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“Não foi fracasso, foi aprendizado”, diz pesquisador sobre foguete em Alcântara

Ele destacou que o Maranhão e o Brasil tiveram um saldo positivo

O vice-coordenador do Projeto Cientistas de Alcântara, Alex Barradas, concedeu entrevista ao programa Tá Na Hora, da TV Difusora, e avaliou o adiamento do lançamento do foguete Hanbit-Nano, da empresa sul-coreana Innospace, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

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Segundo Barradas, situações como essa são comuns no setor espacial e não devem ser vistas como fracasso. Ele destacou que, mesmo sem o lançamento bem-sucedido, o Maranhão e o Brasil tiveram um saldo positivo. De acordo com o pesquisador, a operação mostrou ao mundo que Alcântara possui infraestrutura, logística e capacidade técnica para receber e operar lançamentos comerciais de empresas internacionais.

Durante a entrevista, Alex Barradas ressaltou a atuação conjunta do Centro de Lançamento de Alcântara, da Força Aérea Brasileira e da Agência Espacial Brasileira, elogiando o trabalho sério e comprometido das equipes envolvidas. Para ele, o momento reforça a credibilidade do Brasil no mercado espacial global.

O vice-coordenador também destacou a participação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) no processo. A instituição esteve envolvida com dois artefatos embarcados, entre eles o satélite Payon BR-2 – Cientistas de Alcântara, desenvolvido com a participação direta de crianças quilombolas. O projeto envolveu estudantes da Escola Estadual Aquiles Batista, em Alcântara, que ajudaram na criação de softwares e no processo educacional ligado à tecnologia espacial.

Mesmo com a perda do material embarcado, Alex Barradas afirmou que o ganho em experiência, conhecimento técnico e formação educacional é muito maior. Ele reforçou que o projeto não começa do zero e que novas parcerias e lançamentos devem ser buscados.

Segundo Barradas, a Innospace já manifestou interesse em realizar novas tentativas de lançamento em Alcântara. Ele afirmou que a expectativa é ampliar a participação de universidades, como UFMA, UEMA e IFMA, além de envolver mais estudantes e comunidades locais.

Para o pesquisador, o episódio não representa frustração, mas aprendizado. Ele destacou que a ciência precisa ser vista como um processo contínuo e que Alcântara segue como uma grande janela de oportunidades para o desenvolvimento tecnológico, educacional e social do Maranhão.

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