Com a aproximação do Natal, a mídia internacional cogita a possibilidade de um cessar fogo na faixa de Gaza. Mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou em um vídeo divulgado nesta quarta-feira (20), que “a operação militar na Faixa de Gaza vai continuar até que o grupo terrorista seja eliminado e todos os reféns retornem para Israel”.
Netanyahu ainda acrescentou: “Continuaremos a guerra até o fim. Ela continuará até a eliminação do Hamas, até a vitória. Aqueles que acham que vamos parar vivem desconectados da realidade. Não vamos parar os combates até que tenhamos alcançado nossos objetivos: a eliminação do Hamas, a libertação dos reféns e a supressão da ameaça procedente de Gaza” disse Netanyahu em um vídeo divulgado por seu gabinete.
As declarações do primeiro-ministro israelense coincidem com a viagem ao Egito, nesta quarta (20), do chefe do Hamas, Ismail Haniveh, para participar das conversas sobre um cessar-fogo em Gaza.
Segundo o analista de política externa da CNN, Barak Ravid, o governo de Israel chegou a apresentar nesta quarta-feira (20) uma proposta ao grupo fundamentalista islâmico Hamas que prevê um cessar fogo de uma semana na Faixa de Gaza em troca da libertação de 40 reféns.
O embaixador israelense nos Estados Unidos, Michael Herzog, confirmou à CNN que Israel está disposto a pôr fim aos combates se isso significar libertar o maior número possível de reféns.
Já o chefe do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh, se reuniu com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, em Doha, e garantiu que “a resistência continua poderosa e consistente apesar do volume considerável de ataques terrestres e marítimos”, informou a agência Irna.
Também nesta quarta, o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), Herzi Halevi, afirmou aos reservistas israelenses no norte de Gaza que “haverá muita ação no próximo ano”.
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