Milhares de profissionais da saúde entraram em greve e foram às ruas, nesta 2ª feira (6.fev), para exigir reajuste salarial no Reino Unido. A ação de hoje, que conta com enfermeiros e funcionários de ambulâncias da rede pública, faz parte de uma onda de paralisações no país, que vem interrompendo a vida dos britânicos há meses.
Ainda nesta semana, está marcada uma greve envolvendo os fisioterapeutas, que devem protestar por salários em linha com a inflação – quase em 10% – na 5ª feira (9.fev). Segundo os sindicatos britânicos, este é o maior movimento social da história do Serviço Nacional de Saúde (NHS), criado em 1948.
Apesar da alta adesão, a ministra da Saúde, Maria Caulfield, afirmou que a maioria dos pacientes não será prejudicada devido à greve, uma vez que a paralisação afetará apenas consultas e procedimentos simples. Já em relação à reivindicação dos manifestantes, a ministra disse que continua tentando dialogar com os sindicatos.
“É uma combinação de ambos. Se você der aumentos salariais acima da inflação, isso alimentaria a inflação. No momento, estamos vendo taxas de juros que subiram porque temos níveis recordes de empréstimos. Portanto, é todo o quadro financeiro que tem de ser tido em consideração”, disse Caulfield à Sky News.
Fonte: SBT News
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