O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta 3ª feira (21.fev) que não está lutando contra os cidadãos ucranianos, mas sim contra “o regime neonazista que se instalou em Kiev”, capital da Ucrânia. Putin acusou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) — composta pelos Estados Unidos e por países europeus — de querer destruir seu país e fez novas ameaças.
“Um ano atrás, para proteger as pessoas nas nossas terras históricas, para garantir a segurança do nosso país, para eliminar a ameaça do regime neonazista que se desenvolveu na Ucrânia após o golpe de 2014, foi decidido realizar uma operação militar”, afirmou o presidente russo, em raro discurso presencial.
Poucos dias antes do conflito completar um ano, Putin disse que a guerra continuará e que é impossível derrotar seu país no campo de batalha. O presidente ainda declarou que o Ocidente começou a guerra e a Rússia estava tentando terminá-la. Disse que gostaria de encerrar o confronto pacificamente.
“As elites ocidentais não estão tentando esconder seus objetivos de infligir uma ‘derrota estratégica’ à Rússia. Eles pretendem transformar um conflito local em um confronto global. […] Foram eles que começaram a guerra. E nós estamos usando a força para terminar”, declarou.
O discurso veio um dia depois da ida de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, à Kiev, em uma clara declaração de apoio à Ucrânia. Na ocasião, Biden reforçou o suporte e anunciou o envio de armamentos ao país invadido.
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