O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou, nesta segunda-feira (29), que irá dissolver o Parlamento Nacional e convocar novas eleições gerais. A decisão acontece em meio à derrota do Partido Socialista Obreiro Espanhol (PSOE), liderado pelo político, no pleito regional e municipal realizado no domingo (28).
“Embora as eleições de ontem tenham tido um alcance local e regional, o significado do voto transmite uma mensagem que vai além disso. É por isso que, enquanto primeiro-ministro e secretário-geral do PSOE, assumo pessoalmente os resultados e vou submeter o resultado democrático à vontade popular”, disse Sánchez.
Segundo o premiê, as Cortes espanholas serão dissolvidas a partir de terça-feira (30), quando a medida será publicada no Diário Oficial do país. Ele informou que a decisão já foi comunicada ao rei Felipe VI – que não tem poder sobre o Executivo. As novas eleições gerais, por sua vez, foram marcadas para o dia 23 de julho.
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— La Moncloa (@desdelamoncloa) May 29, 2023
Declaración institucional del presidente del Gobierno, @sanchezcastejon, desde La Moncloa. https://t.co/5QyRGbHjfY
O mapa regional da Espanha deixou de ser dominado pelo partido socialista após o pleito e domingo, que deu maior vitória para o Partido Popular (PP – de direita). Com isso, o PSOE, que liderava os executivos regionais de nove das 12 regiões autônomas do país, ficou responsável por apenas quatro regiões.
O governo espanhol se une aos governos do Equador e do Peru, que, neste ano, dissolveram os Parlamentos Nacionais. Em ambos os casos, os presidentes optaram pela medida para encerrar processos de impeachment que estavam em andamento nas Casas. No caso do Peru, Pedro Castillo foi preso por tentativa de golpe de Estado.
Fonte: SBT News
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