Em tempos tão tecnológicos, em que a comunicação é feita basicamente por e-mails e mensagens de WhatsApp, cartas escritas à moda antiga acabaram unindo 15 adolescentes infratores de São Luís do Maranhão e o papa Francisco.
Quinze menores infratores do Centro Socioeducativo de Internação Provisória Canaã, em São Luís do Maranhão, enviaram cartas escritas a próprio punho para o papa Francisco.
Nas cartas, os jovens puderam falar de suas dificuldades e expressar seus sonhos.
As cartas foram entregues ao papa pelo padre Hernanni Pereira, que, ao finalizar a sua missão na paróquia São Maximiliano Kolbe, e sensibilizado com a situação dos adolescentes detidos propôs a eles que escrevessem ao papa Francisco como forma de incentivá-los a buscar o perdão e o propósito de uma vida com mais dignidade, longe da criminalidade.
Com essa iniciativa, os meninos puderam sair da invisibilidade ao falar de suas vidas ao papa, renovando a fé e a esperança em um futuro melhor.
Na oportunidade, o padre entregou também cartas de duas mães, uma que perdeu seu filho envolvido com o tráfico de drogas e a outra que encontrava-se com seu filho preso.
Ambas pediram ao papa oração e a sua intercessão por seus filhos.
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