Recentemente o chefe de Inteligência da Otan fez um alerta sobre a possibilidade de a Rússia utilizar equipamentos para sabotar cabos submarinos que conectam países em rede de internet como forma de retaliação às nações que apoiam os ucranianos.

De acordo com dados de pesquisa do Google, antes da implosão da expedição da OceanGate aos destroços do Titanic nunca houve tanto interesse do mundo em discussões envolvendo veículos submersíveis.

David Cattler, secretário-geral para inteligência e segurança da aliança militar, disse que existe um risco “persistente e significativo” de ataques da Rússia contra esse tipo de infraestrutura. Ainda segundo o secretário-geral, os russos estão mais ativos neste domínio do que vimos em anos. No total, [os cabos submarinos] carregam cerca de 10 trilhões de dólares americanos em transações financeiras todos os dias.

Declarações como as de Cattler reacenderam uma discussão do Ocidente de décadas sobre qual o impacto que os russos poderiam provocar na internet global. Em um mundo de conexão sem fio e smartphones, os cabos submarinos carregam quase todas nossas comunicações, mesmo que mal tenhamos consciência de que eles existam.

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos, por exemplo, pontua que os cabos submarinos desempenham um “papel crítico”, não apenas intercontectando os estados americanos, mas os EUA com o resto do mundo.

O alerta é de que os russos poderiam tentar provocar um impacto nos ucranianos atacando os cabos submarinos que estão em sua própria jurisdição, e até mesmo na Crimeia, ocupada desde 2014.

Por Jornalismo

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