Nesta segunda-feira (30), O embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, afirmou, em mensagem enviada à imprensa, que os brasileiros na Faixa de Gaza precisam “ser autorizados a sair o mais rápido possível” da região.
De acordo com Candeas, “infelizmente, as perspectivas são de rápida degradação das condições de vida e segurança”. “Aguardamos, há três semanas, a abertura da fronteira entre Gaza e Egito para poder transportar os brasileiros que esperam nas cidades de Khan Younes e Rafah até o Cairo, de onde tomarão o voo da FAB para o Brasil”, disse o embaixador.
“Os brasileiros têm que ser autorizados a sair o mais rápido possível pelas partes envolvidas, para retornarem a salvo ao Brasil. Enquanto aguardamos, e a espera é demasiadamente longa e preocupante, estamos lutando para que os brasileiros não sejam afetados pela catástrofe humanitária que assola Gaza”, completou Candeas.
A embaixada alugou casas para abrigar os brasileiros em Khan Younes e Rafah, cidade localizada na fronteira com o Egito, e enviou recursos para compra de alimentos, água, gás e medicamentos “no precário mercado local”. A situação em Gaza é de escassez de recursos. Apoio psicológico e médico é feito a distância.
“A questão está sendo tratada no nível político máximo. A plena abertura de um corredor humanitário pela ONU deve contribuir. Há centenas de estrangeiros na mesma situação dos brasileiros”, informou Candeas.
Dois grupos totalizando 34 civis, um em Khan Younes (16) e outro em Rafah (18), seguem aguardando a abertura da fronteira. São 24 brasileiros, sete palestinos em processo de imigração e três familiares diretos palestinos que darão início à imigração.
Um avião VC-2 (Embraer 190), da Presidência da República, continua em Cairo (Egito) à espera dessas pessoas para realizar a repatriação ao Brasil.
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