Os destroços descobertos nesta quinta-feira (22) na área de busca do submersível desaparecido foram avaliados como sendo do corpo externo, de acordo com um memorando revisado pela CNN. A busca pela cápsula da tripulação do Titan continua, diz o memorando.
Os destroços foram localizados no fundo do oceano, a cerca de 500 metros da proa do Titanic.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos informou, no início da tarde, que encontrou destroços. “Um campo de destroços foi descoberto dentro da área de busca por um ROV perto do Titanic. Especialistas do comando unificado estão avaliando as informações”, informou pelas redes sociais.
Pouco depois, um porta-voz da Pelagic Research Services confirmou à CNN que seu veículo operado remotamente (ROV), que foi o primeiro a realizar uma busca pelo submarino OceanGate desaparecido no fundo do mar, encontrou o campo de destroços.
O prazo estimado pelas autoridades dos Estados Unidos para a duração do oxigênio no Titan se esgotou na manhã desta quinta-feira (22). Na tarde da última terça-feira (20), em entrevista coletiva, o capitão do Primeiro Distrito da Guarda Costeira Jamie Frederick afirmou que o Titan ainda tinha 40 horas de oxigênio, tempo que esgotou nesta manhã.
As buscas prosseguem, para encontrar a cápsula do Titan e os seus cinco ocupantes: o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, empresa proprietária do submersível, Stockton Rush.
A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio. O submersível começou sua descida no domingo de manhã, mas perdeu contato com a tripulação do Polar Prince, o navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida, segundo autoridades.
As Guardas Costeiras dos Estados Unidos e Canadá iniciaram uma verdadeira operação de guerra para resgatar o Titan, até 10 navios e aeronaves foram mobilizadas para as buscas, primeiro na superfície do mar, depois nas profundezas.
Fonte: CNN Brasil
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