Mais de 6 mil crianças ucranianas podem estar sob o poder russo para uma espécie de reeducação, a partir da perspectiva dos padrões intelectuais de Moscou. Esta é a suspeita de um relatório norte-americano, financiado pelo Departamento de Estado dos EUA e elaborado pelo Yale Humanitarian Research Lab – Laboratório de Investigação Humanitária da Escola de Saúde Pública de Yale.
Consta no documento, por exemplo, que as crianças ucranianas (inclusive bebês) seriam levadas para bases russas para formação de “educação patriótica e militar pró-Rússia”. Nestes locais, os alunos seriam obrigados a conhecer locais patrióticos e assistir palestras sobre assuntos ligados à Rússia
Em resposta, a embaixada da russa afirma em nota que “A Rússia aceitou crianças que foram forçadas a fugir com suas famílias de bombardeiros”. Entretanto, o relatório faz o contraponto, dizendo que os pais foram pressionados a dar o consentimento par mandar os filhos para esses treinamentos.
Algumas das crianças não voltam para casa, conforme o acordado. As famílias, por ter situação financeira desfavorável, não conseguem buscar seus entes.
As autoridades ucranianas denunciaram que cerca de 15 mil crianças foram deportadas para a Rússia. Algumas delas, inclusive, exploradas sexualmente.