Artista estava internada desde julho em um hospital do Rio de janeiro e enfrentava um quadro de infecção pulmonar.
-dezembro 4, 2025
Artista estava internada desde julho em um hospital do Rio de janeiro e enfrentava um quadro de infecção pulmonar.
Morreu nesta segunda-feira (8) aos 75 anos a cantora e compositora Angela Ro Ro. Ela estava internada desde julho em um hospital no Rio de Janeiro, lutando contra um quadro de infecção pulmonar.
Com grande destaque na MPB, o nome artístico de Angela Maria Diniz Gonsalves é inspirado em apelido que ganhou ainda na infância, devido à voz rouca que seria uma das características mais marcante da carreira de sucesso.
A carreira de Angela teve início na primeira metade da década de 1970, quando morava em Londres, na Inglaterra, e teve diversos trabalhos, como faxineira de hospital, garçonete e lavadora de pratos em um restaurante. Foi nessa época que ela começou a se apresentar em pubs na capital britânica.
Em 1971, ganhou destaque ao tocar gaita na gravação de “Nostalgia”, do renomado álbum “Transa”, de Caetano Veloso. Anos depois, em 1979, lançou seu disco de estreia com o próprio nome artístico. O LP teve apenas composições autorais e sucessos como “Amor Meu Grande Amor” e “Balada da Arrasada”.
Ao longo da vida, além dos hits e shows, também acabou lembrada por polêmicas e casos de personalidade forte. Assumidamente lésbica, chegou a chamar a cantora Maria Bethânia de enrustida e viveu um romance polêmico com Zizi Possi. Ro Ro também conviveu desde muito nova com o alcoolismo e a dependência química.
Como legados, a artista deixa mais de uma centena de gravações distribuídas em 14 discos próprios, além de participações em coletâneas especiais. Com uma legião de fãs de diferentes gerações, a voz de Angela Ro Ro permanecerá lembrada.