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Moraes vota por condenação de Bolsonaro e aliados por golpe de Estado

Moraes também votou pela condenação de outros sete ex-integrantes do alto escalão do governo Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta terça-feira (9) para que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja condenado pelo crime de golpe de Estado. Caso a maioria da Primeira Turma acompanhe o voto, Bolsonaro será o primeiro ex-presidente da história do Brasil condenado por esse crime.

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Moraes também votou pela condenação de outros sete ex-integrantes do alto escalão do governo Bolsonaro. Ele é o relator da ação penal que investiga uma trama golpista para manter o ex-presidente no poder após a derrota nas eleições de 2022.

“O líder da organização [Bolsonaro], exercendo cargo de chefe de Estado e chefe de governo, uniu indivíduos de extrema confiança para a realização das ações de golpe de Estado e ruptura das instituições democráticas”, disse Moraes, em um voto que durou cerca de cinco horas.

O ministro dividiu sua análise em 13 atos e apresentou documentos e depoimentos que, segundo ele, comprovam o envolvimento dos acusados. Moraes afirmou que não há dúvidas sobre a tentativa de golpe, destacando os ataques de 8 de janeiro de 2023, quando prédios dos Três Poderes foram invadidos e depredados.

Entre as provas, Moraes citou discursos de Bolsonaro, como a fala de 7 de setembro de 2021 em que ele afirmou que só deixaria o poder morto ou preso. “O líder do grupo criminoso deixa claro, de viva voz, que jamais aceitaria uma derrota democrática nas eleições”, afirmou o ministro.

Segundo Moraes, a organização criminosa utilizou a estrutura do Estado brasileiro para planejar a permanência no poder. Ele rejeitou os argumentos da defesa de que os atos não passaram de cogitações. “A mera tentativa de golpe de Estado já caracteriza crime”, declarou.

Julgamento em andamento

A Primeira Turma do STF retomou nesta terça-feira (9) o julgamento iniciado em 2 de setembro. A ação tem como alvo Bolsonaro e outros sete aliados:

            •          Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;

            •          Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;

            •          Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;

            •          Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;

            •          Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;

            •          Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice em 2022;

            •          Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Todos respondem pelos crimes de:

            •          Organização criminosa armada;

            •          Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

            •          Golpe de Estado;

            •          Dano qualificado pela violência e grave ameaça;

            •          Deterioração de patrimônio tombado.

A exceção é Ramagem, que atualmente é deputado federal e teve parte das acusações suspensas por causa da imunidade parlamentar.

A votação seguirá ao longo da semana com os votos dos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma.

Com informações de Agência Brasil

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