Gaeco deflagra operação contra fraude em contratos no Maranhão

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Maranhão, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21), a Operação Illusio, para investigar crimes relacionados à fraude em contratos públicos no município de São Luís Gonzaga, além de São Luís e Penalva.

A ação visa desmantelar um esquema criminoso envolvendo a contratação irregular de serviços de terceirização de mão de obra.

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A ação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em locais estratégicos, como a Prefeitura de São Luís Gonzaga, Secretarias e cinco endereços na capital.

A operação investiga a contratação do Instituto Singulare, suspeito de fraudar serviços municipais, enquanto, na realidade, os serviços eram prestados por servidores públicos.

Fraude e desvio de verbas

A operação apura a fraude em licitações e contratos públicos, com foco em um possível desvio de recursos destinados à contratação de serviços terceirizados. Em decorrência das investigações, o Gaeco solicitou o bloqueio de R$ 1.491.252,45 nas contas bancárias dos envolvidos, correspondendo ao montante estimado do prejuízo causado ao erário.

Além de São Luís Gonzaga, a ação cumpriu mandados em São Luís, bem como Penalva, cidades com indícios de envolvimento no esquema criminoso.

O Gaeco e o Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro, continuará analisando documentos e equipamentos apreendidos para fortalecer evidências e embasar futuras denúncias.

Apoio das forças de segurança

A operação teve apoio de promotores de Justiça do Gaeco em São Luís e Timon, das Polícias Civil e Militar, além de promotores das comarcas de Açailândia, Anajatuba, Chapadinha, Santa Inês, Viana, entre outras.

Além disso, a Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência (Caei-MPMA) também colaborou na ação, garantindo maior eficiência nas investigações.

O nome da operação

A operação recebeu o nome de Illusio, que significa “ilusão”, para refletir a falsa aparência do contrato firmado com o Instituto Singulare.

O contrato previa a terceirização de mão de obra, mas, na prática, os servidores públicos municipais realizaram os serviços. O nome simboliza a enganação e a fraude no esquema investigado.

Tags: Maranhão, Penalva, São Luís, São Luis Gonzaga