Será possível financiar imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil
Será possível financiar imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil
O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) vai passar a beneficiar também a classe média. A partir de maio, começa a funcionar a nova Faixa 4, voltada para famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil.
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A medida foi aprovada na última terça-feira (15) pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com a mudança, será possível financiar imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil. Os juros serão de 10,5% ao ano, com parcelamento em até 420 vezes (35 anos).
Hoje, as taxas de mercado para imóveis nessa faixa de valor giram entre 11,5% e 12% ao ano. A expectativa dos Ministérios das Cidades e do Trabalho e Emprego é que até 120 mil famílias sejam beneficiadas ainda em 2025. A meta do governo é chegar a 3 milhões de unidades financiadas em todas as faixas até 2026.
• Faixa 1: renda de até R$ 2.850 – subsídio de até 95% do valor do imóvel;
• Faixa 2: renda de R$ 2.850,01 a R$ 4.700 – subsídio de até R$ 55 mil e juros menores;
• Faixa 3: renda de R$ 4.700,01 a R$ 8.600 – sem subsídio, mas com financiamento facilitado;
• Faixa 4: renda de R$ 8 mil a R$ 12 mil – juros de 10,5% ao ano, até 420 parcelas, para imóveis de até R$ 500 mil.
• Faixa 1: até R$ 2.640
• Faixa 2: R$ 2.640,01 a R$ 4.400
• Faixa 3: R$ 4.400,01 a R$ 8.000
O volume total de recursos para a nova faixa será de R$ 30 bilhões. Metade virá dos lucros do FGTS e a outra metade de fontes como a poupança e Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
Mesmo quem não tem saldo no FGTS poderá financiar pela Faixa 4, já que os recursos virão dos lucros do fundo, e não de depósitos individuais.
• Somente será possível financiar o primeiro imóvel;
• O financiamento cobre até 80% do valor do imóvel;
• Imóveis usados também podem ser comprados, desde que sejam o primeiro imóvel do comprador.
Famílias das Faixas 1 e 2, com renda de até R$ 4.700, agora poderão financiar imóveis com o teto da Faixa 3 (R$ 350 mil). Porém, nesse caso, não haverá subsídios, e os juros seguirão os da Faixa 3, entre 7,66% e 8,16% ao ano.