Atualmente, a faixa mais alta atende famílias com renda de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil, com taxa de juros de até 8,16% ao ano
Atualmente, a faixa mais alta atende famílias com renda de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil, com taxa de juros de até 8,16% ao ano
O Governo Federal anunciou a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida para atender famílias com renda mensal de até R$ 12 mil. A nova faixa tem como foco a classe média, com renda per capita entre R$ 1.926 e R$ 8.303 por mês.
A mudança foi viabilizada após o Congresso Nacional aprovar mais de R$ 18 bilhões para o programa no Orçamento de 2025, no mês passado. Além disso, o presidente Lula assinou um decreto que regulamenta o Fundo Social, que destina recursos do Pré-Sal para habitação popular.
Atualmente, a faixa mais alta do Minha Casa, Minha Vida atende famílias com renda de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil, com taxa de juros de até 8,16% ao ano. Com a nova ampliação, será possível financiar imóveis de até R$ 500 mil, com prazos de até 420 meses e juros de até 10,5% ao ano.
De acordo com o governo, a medida deve beneficiar 120 mil famílias ainda em 2025.
• Até R$ 2 mil – juros de até 4,5% ao ano
• Até R$ 2.640 – juros de até 4,75% ao ano
• Até R$ 3.200 – juros de até 5,25% ao ano
• Até R$ 3.800 – juros de até 6% ao ano
• Até R$ 4.400 – juros de até 7% ao ano
• Até R$ 8 mil – juros de até 8,16% ao ano
A inclusão da classe média no programa acontece em um momento em que o governo Lula enfrenta alta rejeição entre esse público. Segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada em março, a aprovação do governo caiu para 36% entre os eleitores que ganham de dois a cinco salários mínimos.