Menino de 9 anos é atingido por corda de kitesurf em praia de São Luís

Um passeio em família acabou se tornando um grande susto para Mauro Santos e seu filho, Antônio, de 9 anos. Eles se divertiam na Praia do Olho d’Água quando uma linha de pipa de kitesurf atingiu o pescoço do garoto, que teve lesões superficiais. O caso ocorreu no Dia das Crianças, no último domingo (12).

“Doeu bastante. Eu fico preocupado e não quero que isso aconteça com ninguém”, disse Antônio. No entendimento do pai dele, a situação demonstra a importância de medidas que ofereçam mais segurança aos banhistas em meio ao contexto de popularização do kitesurf. “O esporte está crescendo muito, mas precisa de um olhar para esse ponto de vista, de legislar o esporte e ter um cuidado com a segurança”, apontou Mauro.

Já Vinicius Félix, instrutor de kitesurf, argumenta que os atletas desatentos para as práticas de segurança são a minoria dos praticantes e explica que nas aulas é sempre ressaltada a importância de velejar com cuidado para si e para os outros. “Nosso curso é baseado em aulas teóricas e práticas. Na aula teórica a gente passa todos os procedimentos de segurança. Um deles é fazer o gerenciamento de risco, que é pontuar onde estão os ricos e evitá-los”, explicou o atleta.

Da parte do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), responsável por resguardar a população que frequenta as praias da capital, também há orientações para a garantia de um ambiente propício tanto para banhistas quanto para velejadores, como explica o Tenente Coronel Lisboa: 

“O Corpo de Bombeiros sempre trabalha com a intervenção nas emergências e também com atividade preventiva, para que esses acidentes não aconteçam. Por isso, nós sempre recomendamos aos kitesurfistas e também aos integrantes das guarderias de kitesurf que mantenham a distância mínima de 100 metros para os banhistas”, afirmou o tenente.