Na manhã desta quarta-feira (30), uma audiência pública para a apresentação do relatório detalhado de execução orçamentária do 3º quadrimestre de 2022 e 1º quadrimestre de 2023 da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Os documentos foram apresentados pelo titular da pasta, Joel Nicolau Nogueira Nunes Júnior.
Com a utilização de gráficos exibidos em um painel audiovisual, o secretário Joel Nunes Júnior fez uma explicação detalhada com informações referentes a receitas, despesas e outras informações sobre a execução orçamentária de todos os principais pontos da Saúde no Município, como atenção primária à saúde, assistência hospitalar e ambulatorial, suporte profilático e terapêutico, vigilância sanitária, dentre outros
Após a explanação feita na tribuna, Joel Nunes Júnior respondeu a perguntas e questionamentos apresentados pelos vereadores.
Questionado pelo vereador Octávio Soeiro (Podemos) sobre a falta de estrutura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Rural, Joel Nunes Júnior respondeu que, diante dos números que apontam que a unidade é pouco utilizada para internações, há planos de transformá-la num hospital de retaguarda, o que permitirá um novo projeto estrutural para a unidade.
O vereador Raimundo Penha (PDT) relatou uma série de questionamentos críticos à gestão da saúde pública da capital, direcionando suas perguntas ao médico Joel Nunes, atual secretário da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).
Entre as indagações do parlamentar, destacaram-se as preocupações quanto ao não pagamento do décimo terceiro salário aos contratados da área de Saúde e aos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
De acordo o secretário Joel Nunes a situação era extremamente delicada, enfatizando que ela estava vinculada à questão orçamentária. Ele explicou que enfrentou um desafio significativo devido ao grande déficit na folha de pagamento da equipe, tornando difícil qualquer expansão dessa despesa já deficitária.
No entanto, essa resposta gerou críticas, uma vez que contrastava com os eventos promovidos pela Prefeitura de São Luís, que incluíam shows de artistas nacionais, como as cantoras Simone Mendes e Maiara e Maraisa, e o cantor baiano Igor Kannario, cujos caches eram conhecidos por atingirem valores astronômicos. Os custos associados apenas às apresentações desses artistas superaram a marca dos R$ 10 milhões.
Fonte: Com informações de Câmara Municipal de São Luís e imaranhão360
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