
A região metropolitana de São Luís é uma das 21 que foram incluídas em um mapeamento divulgado nesta terça-feira (11) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério das Cidades sobre projetos de mobilidade urbana.
O Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), divulgado recentemente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Ministério das Cidades, revelou que a região metropolitana de São Luís, assim como muitas outras grandes áreas urbanas do Brasil, enfrenta desafios significativos em relação ao transporte público.
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No total, mais de 400 projetos para diferentes tipos de transporte público de média e alta capacidade, como trens, metrôs, VLTs e BRTs, vão exigir um investimento de mais de R$ 600 bilhões em todo o país.
Esses projetos fazem parte de um esforço para elaborar a Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana, que visa melhorar a qualidade de vida e reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
Embora o levantamento ainda esteja em fase preliminar, com 40% concluído, o estudo já identificou que a região metropolitana de São Luís tem enfrentado dificuldades em integrar o transporte público de forma eficiente.
A pesquisa destaca que, enquanto algumas regiões metropolitanas, como Goiânia e Recife, conseguiram implementar soluções integradas de transporte, enquanto que São Luís ainda carece de um sistema de mobilidade urbana mais organizado.
Além disso, o estudo aponta que a cidade do Rio de Janeiro é a única região metropolitana onde mais de 30% da população vive a menos de 1 km de uma estação de transporte público coletivo de média ou alta capacidade. Isso revela a necessidade urgente de investimentos em infraestrutura e planejamento para melhorar o deslocamento dos cidadãos da capital maranhense.
A análise final dos projetos para as 21 regiões metropolitanas, incluindo São Luís, vai ser concluída até dezembro, quando mais detalhes sobre as metodologias de priorização e os investimentos necessários serão divulgados futuramente.
Impactos na mobilidade urbana e no meio ambiente
A diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, destacou que o estudo vai fornecer um panorama para orientar as cidades rumo a um futuro mais sustentável. Ela reforçou que a melhoria da mobilidade urbana está diretamente ligada à qualidade de vida da população:
“Reduzir o tempo de deslocamento e melhorar o ambiente urbano trará benefícios tanto para os cidadãos quanto para o meio ambiente, com a redução das emissões de gases do efeito estufa”, esclareceu.
O estudo contempla as seguintes 21 regiões metropolitanas:
- Sul: Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba
- Sudeste: Santos, Campinas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória
- Centro-Oeste: Goiânia, Distrito Federal
- Nordeste: Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Teresina, São Luís, Fortaleza
- Norte: Belém, Manaus
Tags: Grande Ilha, mapeamento, mobilidade urbana, transporte público