Após dois dias de greve, os rodoviários do transporte semiurbano ainda não estão operando. Até o momento, os trabalhadores não receberam nenhuma resposta da reivindicação.
Joice Rafaela Durans, de 29 anos, relatou que saiu de casa mais cedo e precisou utilizar um meio de transporte alternativo nesta sexta-feira (26) Ela revelou que pagou um valor acima da tarifa para tentar chegar ao trabalho.
“Geralmente, eu costumo sair de casa às 8h30. Hoje, eu saí cerca de 15 minutos antes para ver como seria. Então, cheguei na parada de ônibus, logo consegui pegar uma van, uma van que era até de transporte escolar, e consegui chegar até a Forquilha. Eu paguei passagem de R$ 5 reais hoje. Da Forquilha eu peguei um ônibus e vim para o meu trabalho”, afirmou Joice.
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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA), Marcelo Brito, disse que existem seis empresas que atendem a demanda de Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar. No entanto, apenas três delas já regularizaram os salários dos funcionários.
Marcelo Brito afirmou que até o momento não teve nenhuma resposta do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) e não recebeu nenhum plano de negociação.
“Eu estou no aguardo. Nós estamos aqui aguardando qualquer hora. E eles nunca chamaram, nunca nos sinalizaram nada. Principalmente o pagamento da categoria. Primeiramente, o que eu quero é que ele pague a categoria” disse o presidente do STTREMA.
A greve
Desde quinta-feira (25), os municípios que fazem parte da Região Metropolitana (Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa) estão sem ônibus, deixando cerca de 150 mil usuários prejudicados com a falta dos coletivos.
Os trabalhadores do transporte público reivindicam o atraso no pagamento dos salários que deveriam ser pagos desde o dia 20 de abril.
Até agora, não houve posicionamento do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET).
Tags: greve, ônibus, semiurbano