De acordo com o IPCA, calculado pelo IBGE, em setembro, houve um aumento nos preços ao consumidor em São Luís, com uma taxa de 0,50%, superando os 0,43% de agosto de 2023. São Luís teve a maior taxa de inflação entre as 16 regiões pesquisadas pelo IBGE, enquanto a média nacional também registrou um aumento de 0,23% em agosto para 0,26% em setembro.
A exceção foi Goiânia, que teve uma taxa deflacionária de -0,11%. A inflação acumulada em São Luís no ano de 2023 atingiu 1,90%, abaixo da média nacional de 3,50%.
O grupo de despesas com habitação foi o principal responsável pelo aumento de preços em São Luís, com um impacto significativo devido ao aumento de 10,74% na energia elétrica residencial. Nos últimos dois meses, esse subitem teve um aumento acumulado de 18,53%.
O segundo grupo de despesas que contribuiu para o aumento dos preços ao consumidor foi o de transportes, com uma variação de 1,30% em setembro, indicando uma aceleração em relação a agosto.
Dentro do grupo de transportes, subitens como motocicletas, óleo diesel, conserto de automóveis e emplacamento de veículos tiveram impactos significativos no aumento de preços em setembro. Os combustíveis também aumentaram, refletindo os aumentos ocorridos nas refinarias nos últimos três meses.
Por outro lado, o grupo de despesas com alimentação e bebidas continuou a registrar quedas de preços, com um declínio de -0,55% em setembro, marcando cinco meses consecutivos de deflação em São Luís.
No entanto, alguns subitens dentro desse grupo, como arroz, peixe-tambaqui, banana prata e óleo de soja, tiveram aumentos de preços que impactaram a inflação em setembro.
O IPCA acumulado em 12 meses, tanto no Brasil como em São Luís, começou a mostrar um movimento ascendente de preços ao consumidor a partir de julho, após um período constante de queda desde meados de 2022. É importante lembrar que o teto da meta inflacionária para o ano de 2023 é de 4,75%, de acordo com as autoridades monetárias brasileiras.
Fonte: IBGE