Uma idosa de 73 anos espera há mais de 15 dias por vaga de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital Clementino Moura (Socorrão 2), em São Luís. A paciente é diabética, quebrou o fêmur e precisa de uma cirurgia ortopédica com urgência.
A família de Rose Marie Costa Ferreira Alhadef, que está na unidade de saúde desde 9 de janeiro, alega que o leito de UTI precisa ser garantido antes do procedimento. A idosa também tem hipertensão.
A falta de assistência, cuidados e informações por parte da equipe de profissionais da unidade entristece e revolta Marcos Silva, neto de dona Rose Marie. Ele contou que somente depois de quatro dias largada em uma maca no corredor da unidade, a idosa conseguiu ir para um leito de enfermaria.
Marcos contou que até mesmo a avaliação pré-operatória que reduz os riscos ao paciente e aumenta as chances de sucesso da operação, o chamado ‘risco cirúrgico’ ainda não foi providenciada. “Uma cirurgia dessa para um idoso é bem delicada. A espera é muito ruim, quanto mais demora, mais o caso pode ir agravando. O pior de tudo é que ela está sentindo dor”, desabafou.
Enquanto espera por um leito para depois ser submetida a uma cirurgia, a idosa está sendo medicada para amenizar a dor sentida pela fratura.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) disse que o cronograma de cirurgias segue ordem de prioridade dos procedimentos de urgência e reforça que o hospital Socorrão II realiza mais de 800 cirurgias mensais, das quais mais de 500 são ortopédicas.
No entanto, a Semus não respondeu aos questionamentos feitos pelo Difusora ON a respeito do que seria feito para solucionar o caso.
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