A carcaça de um caminhão que pegou fogo no último dia 5 ainda bloqueia uma rua no bairro Cruzeiro do Anil, em São Luís, causando transtornos para os moradores da área. O incêndio ocorreu quando o veículo atingiu a fiação elétrica. Felizmente, não houve feridos, mas o fogo comprometeu a estrutura de ao menos cinco casas.
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Entre as vítimas está o policial militar Marcos Vinicius, cuja residência foi severamente danificada e interditada devido ao risco de desabamento. “Nossa casa, que era um lar, virou apenas cinzas”, lamentou o PM. A família agora busca justiça e apoio, junto a outros vizinhos atingidos.
Investigação e responsabilidade
O advogado João Ricardo Santos, que representa parte dos moradores, afirmou que a conclusão das perícias é essencial para determinar os responsáveis. O Instituto de Criminalística (ICRIM) estabeleceu um prazo de 30 dias para apresentar o laudo técnico, enquanto a Defesa Civil deve finalizar seu relatório em até 10 dias.
“Com os laudos em mãos, tomaremos as medidas judiciais necessárias para garantir a reparação dos danos e o ressarcimento das vítimas”, explicou o advogado.
Posicionamentos
A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) prometeu realizar a remoção da carcaça ainda nesta semana. Já a proprietária do caminhão, identificada como empresária de Fortaleza e sócia da empresa responsável pelo veículo, atribuiu o acidente à concessionária de energia elétrica. Ela alegou que o caminhão estava conforme as normas de segurança, apresentando documentação que comprova as manutenções realizadas.
Em nota, a empresa de transportes Annas Transportes lamentou o ocorrido e manifestou solidariedade às famílias afetadas. A empresa reiterou que o veículo atendia às regulamentações de altura e segurança e sugeriu que a concessionária elétrica seja responsabilizada.
Procurada pela equipe do Portal Difusora News, a Equatorial Energia afirmou que o ramal e a rede elétrica estavam na altura padrão, com o estabelecem as normas da ABNT determinadas pela ANEEL.
Enquanto a investigação prossegue, os moradores aguardam soluções definitivas, incluindo a liberação da via e apoio para reconstruir suas vidas após o incidente.