Após a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) ter cortado o abastecimento de água de dezenas de prédios da Prefeitura de São Luís, a gestão municipal precisou recorrer aos carros-pipa para ter água nos prédios públicos. No vídeo é possível ver um prédio da administração municipal sendo abastecido por um carro-pipa. (Veja abaixo).
Segundo a Companhia, o corte de água nos prédios do Executivo Municipal constitui uma ação contínua e já atingiu as Secretarias da Fazenda, de Saúde, Procuradoria Geral do Município, entre outros órgãos da esfera municipal.
Em nota a Caema, explicou que ‘houve a celebração de um acordo com o Poder Executivo Municipal, que não foi cumprido. E tendo em vista o elevado custo que a Companhia tem para a manutenção e distribuição de água, assim como para a coleta e tratamento de esgoto, o não pagamento dos valores devidos inviabiliza a realização de melhorias importantes no sistema de saneamento na cidade de São Luís’.
A proposta apresentada pela Caema para a Prefeitura contemplou um pagamento parcelado de R$ 36 milhões, um montante substancialmente inferior à dívida total. Mas nem mesmo com o parcelamento da dívida e os com descontos, com isenção de juros e multas, a Gestão Municipal realizou os pagamentos.
Em entrevista para a reportagem da Tv Difusora, o diretor de Comercialização e Relacionamento com o cliente da CAEMA), Mauro Muniz explicou a situação.
“ Começamos a operação de corte na quarta-feira com uma listagem de 20 prédios. Fizemos o corte em 14 prédios. Na quinta, concluímos os 20 prédios. No período da tarde, recebemos mais uma listagem de 21 prédios. Foi oferecido um desconto de 70% para o pagamento desse débito de mais de 100 milhões da Prefeitura com a Caema, mais o parcelamento. Mas não tivemos sucesso. Se a pessoa não paga nem água, nem esgoto. Entendemos que a pessoa não tem direito a usar nenhum dos serviços. Então, nesse primeiro estamos cortando só a água, depois podemos fazer a questão do esgoto”, explicou.
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