Uma aluna do curso de medicina da Universidade Ceuma denunciou que tem sido vítima de ameaças feitas por uma colega de curso em um grupo de WhatsApp. O caso é investigado pela Polícia Civil.
Ao Difusora News, a mãe da estudante disse que as intimidações começaram depois de uma discussão e envolveram xingamentos e até deboche da condição médica da aluna — diagnosticada com o transtorno de borderline.
A mãe da estudante divulgou em seu Instagram as capturas de tela que mostram as ameaças sofridas pela filha.
“As discussões sempre começaram quando ela demonstra uma ideia contrária a dele nesse grupo. Ele sempre reage de maneira desproporcional. Então, da primeira vez, foi porque estavam falando do horário de chegada de um professor, ela meio que foi entrar em defesa desse professor e ele desproporcionalmente sugeriu que ela colocasse a corda no pescoço”, relatou a mãe da vítima.
Além disso, a mãe da vítima relatou que não é a primeira vez que a jovem sofre com a perseguição psicológica do companheiro de sala. A aluna chegou a entrar em contato com a direção da universidade devido à situação, mas segundo ela, nada foi feito.
No caso mais recente, registrado nesta terça-feira (14), uma nova discussão surgiu no grupo, dessa vez a respeito de uma manifestação dos estudantes de medicina que pediam melhores condições de ensino da instituição. Mais uma vez, a aluna comentou a respeito da situação e sofreu retaliação pelo aluno que a ameaçou fisicamente.
Diante deste segundo caso, a mãe da vítima fez um boletim de ocorrência e conseguiu uma medida protetiva de urgência para que o agressor não se aproxime da vítima e de seus familiares, respeitando o limite mínimo de 200 metros. Além de também estar proibido de fazer qualquer tipo de contato e não frequentar locais habitualmente frequentados pela vítima.
O que diz o Ceuma?
A Universidade Ceuma tomou conhecimento da situação e, por meio de nota, comunicou que a instituição não compactua com qualquer ato de violência que venha comprometer a integridade física, mental e emocional de sua comunidade acadêmica.
O caso será analisado na manhã desta quarta-feira (15), na Casa da Mulher Brasileira, localizada no bairro do Jaracati.