No Maranhão já foram registrados 6.769 casos de arboviroses, sendo 4.058 casos de dengue em todo o estado. Desse total, 3.161 casos aconteceram em São Luís, sendo 1.458 casos de dengue, 1.687 de Chikungunya e 16 de Zika. Os dados são da secretaria de Estado da Saúde (SES) e servem de alerta para a população ludovicense redobrar os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.

Ainda segundo os dados da secretaria, o São Francisco é o bairro com mais casos de Dengue e Chikungunya (95 e 88 casos, respectivamente), enquanto o São Bernardo foi o que teve mais casos de Zika (2 casos).

As arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos. As mais comuns em ambientes urbanos são: Dengue, Chikungunya e Zika, transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.

Com o início do período das chuvas e das altas temperaturas, o número de casos dessas doenças pode aumentar. Por isso, o governo federal está alerta e monitora constantemente o cenário das arboviroses no Brasil.

Como parte das ações de enfrentamento às doenças, o Ministério da Saúde vai investir R$ 256 milhões no fortalecimento da vigilância das arboviroses.

Também prioritária para o ministério, a análise da vacina Qdenga está sendo feita pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). A pasta monitora atentamente as novas tecnologias que podem auxiliar no enfrentamento às doenças e abriu consulta pública sobre a proposta de incorporação do imunizante no SUS.

Sintomas da doença

Os sintomas da doença são: febre alta, mal-estar, falta de apetite, dores no corpo e nas articulações, nos olhos, manchas vermelhas pelo corpo e dor de cabeça.  Idosos e indivíduos com doenças crônicas têm maior risco de apresentarem sintomas graves e complicações.

Combate a dengue

A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Para isso, o Ministério da Saúde orienta eliminar focos de água parada, tais como: vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas. Todos esses locais podem virar criadouros do mosquito.

Para afastar o mosquito também é aconselhado utilizar repelentes nas partes do corpo que ficam expostas, como braços e pernas. Além do uso de mosquiteiros nas camas.

O Ministério da Saúde, também, reforça o trabalho importante dos agentes de combate a endemias. E pede para que a população deixe os agentes realizarem o trabalho com a visita e procedimentos técnicos nas residências.

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