O presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, afirmou semana passada que a companhia tem interesse na decisão a ser tomada pelo governo brasileiro, de explorar, ou não, a Margem Equatorial.
Segundo ele, essa decisão é estratégica. A companhia Shell tem blocos exploratórios nas bacias sedimentares de Barreirinhas (MA) e Potiguar (RN). Mais três bacias formam a região: Pará-Maranhão, Ceará e Foz dos Amazonas, onde a Petrobrás tenta obter licença ambiental para perfurar poços.
O Ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, é a favor, mas a de Meio Ambiente, Marina Silva, tem se mostrado reticente. Ela afirmou em uma entrevista que encara a exploração na região como encarou a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Um dos principais entraves para a emissão da licença ambiental pelo Ibama é o potencial impacto ambiental de um vazamento de petróleo na região, que abriga um sistema de recifes.
Fonte: Shell Brasil
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