Silvan Alves era jornalista e radialista, além de formado em Direito. Seus últimos trabalhos foram na Rádio Timbira AM e na TV Difusora. Silvan era formado em Direito, mas fez história como profissional da comunicação maranhense, no qual se dedicou e ficou conhecido pela cobertura de notícias policiais.
Carioca, trabalhou em rádios comunitárias e como fotojornalista de uma ONG – através do qual começou a retratar o cotidiano de uma favela, no Rio de Janeiro.
Ainda jovem, Silvan Alves chegou ao Maranhão na década de 70. A partir de seu trabalho como fotojornalista, ganhou notoriedade durante a Greve da Meia Passagem em 79. Silvan Alves chegou a ser preso com lideranças estudantis durante o movimento.
Na carreira, também passou por diversas rádios, como a Cultura FM e a Rádio Timbira FM. Na televisão, comandou por vários anos o programa Bandeira 2, na TV Difusora – através do qual se tornou um ícone do jornalismo policial. Silvan deixou sua marca no jornalismo noticiando fatos, cobrando soluções das autoridades de segurança e deixar de lado uma irreverência muito particular. Uma de suas maiores coberturas jornalísticas foi referente a série de assassinatos de adolescentes ocorridos na região metropolitana de São Luís que ficou conhecida como o caso dos “meninos emasculados”(crimes ocorridos de 1991 a 2003). A brilhante cobertura de Silvan Alves garantiu ao profissional reconhecimento pela Organização das Nações Unidas.
Aos 60 anos, Silvan deixa esposa e filhos, já adultos. Para sempre será lembrado pela sua irreverência e pelo carinho dedicado ao público. Aliás, os maranhenses faziam questão de reconhecer o lugar de merecimento de Silvan Alves no jornalismo do Maranhão.
Veja o vídeo completo da última entrevista do Silvan Alves no youtube.
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