Um levantamento realizado pelo Instituto Trata Brasil, revelou que 46,2% das moradias brasileiras têm algum tipo de privação no saneamento, entre elas, a ausência de à rede geral de água. O Maranhão aparece entre os estados com piores índices de saneamento.
Segundo a pesquisa, a maioria das residências com privação de banheiro estão localizadas na região Nordeste, totalizando 841 mil habitantes em 2022. O Maranhão é o 2° estado do país com o maior índice de casas com privação de banheiro, contabilizando aproximadamente 13 a cada 100 habitantes ainda não tinham banheiro de uso exclusivo.
O estudo revela ainda que em 2022, quase 70 milhões de pessoas vivem em moradias com privação de coleta de esgoto. Números que correspondem a 32,5% da população brasileira. Em termos populacionais a maior parte da população afetada vive na região do Nordeste, totalizando cerca de 9,750 milhões de moradias, ou seja, 42,7% da população não possuem acesso à coleta de esgoto.
Entre os estados do Nordeste com a maior concentração de moradias com essa privação está o Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte. No Maranhão, aproximadamente 76 a cada 100 habitantes ainda não tinham acesso ao serviço de coleta de esgoto.
O Maranhão ainda aparece em 5° lugar no ranking de piores índices de disponibilidade de reservatório de água.
Em nota, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informou que retomou a parceria com o Governo Federal para conclusão de obras de esgotamento sanitário, abastecimento de água e infraestrutura hídrica em diversas regiões do estado. Em São Luís, a obra complementar do PAC I do Sistema de Esgotamento Sanitário – Sistema Vinhais está orçada em mais de R$ 21 milhões. Os serviços darão melhor funcionalidade às redes coletoras de esgoto em diversos bairros da capital, já que a capacidade do sistema será ampliada em 75%.
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