
O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), realizou a primeira itinerância do ano de 2025 na comarca de Pinheiro. A ação que aconteceu entre 27 e 31 de janeiro teve como finalidade a apresentação dos projetos “Educando para a Paz” e “Justiça Restaurativa e Meio Ambiente: plantando valores na escola”.
A ideia é motivar as práticas restaurativas como ferramenta para a prevenção da violência na comunidade escolar e transformação das relações interpessoais através do diálogo e do respeito mútuo, bem como ações colaborativas voltadas à preservação ambiental.
- Clique AQUI e participe do nosso canal no WhatsApp
Os participantes desenvolveram atividades práticas e, ao final, avaliaram positivamente a experiência. No encontro, os professores e as professoras destacaram a importância da participação do Judiciário nas escolas.
De acordo com a presidente do Núcleo Estadual de Justiça Restaurativa (Nejur), desembargadora Graça Amorim, a implementação das práticas restaurativas é essencial para a resolução de conflitos de forma pacífica e construtiva. “Acompanhamos de perto essas iniciativas, pois acreditamos no seu potencial de promover mudanças significativas na comunidade escolar”, pontuou.
Segundo o juiz de direito titular do Juizado Cível e Criminal da comarca de Pinheiro, Carlos Alberto Matos Brito, a Justiça Restaurativa no ambiente escolar como um meio eficaz de resolução de conflitos. “A Justiça Restaurativa prioriza o diálogo, a responsabilização e a reparação dos danos causados. Além disso, não adota uma abordagem meramente punitiva, buscando promover a construção de relações mais saudáveis e um ambiente escolar mais harmonioso e inclusivo”, destacou.
PROJETOS
O projeto “Educando para a Paz” busca sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância do diálogo na resolução de conflitos e da reparação de danos, com foco na construção de uma cultura de paz, respeito mútuo e inclusão, e ainda, promover a melhoria do vínculo de seus integrantes. O “Justiça Restaurativa e Meio Ambiente: plantando valores na escola” visa promover a conscientização ambiental e a prática da Justiça Restaurativa por meio da realização de círculos de diálogo e de tomada de decisão, fortalecendo a cultura de paz e a responsabilidade socioambiental no ambiente escolar.