O julgamento de Jhonata Santos de Sousa, de 34 anos, acusado de assassinar Idelany do Nascimento Pestana, de 27 anos, começa nesta segunda-feira (25) em São Luís.
O crime ocorreu na madrugada do dia 09 de abril de 2024, na Avenida São Raimundo, no bairro Alto da Esperança, área Itaqui-Bacanga, e chocou a comunidade local.
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O julgamento promete atrair grande atenção não apenas pela gravidade do crime, mas também pela mobilização, familiares e amigos em defesa dos direitos das mulheres.
O assassinato de Idelany do Nascimento Pestana, morta um dia após terminar o relacionamento, gerou uma onda de indignação e acentuou a discussão sobre a violência doméstica no Maranhão.
Familiares e amigos de Idelany estão presentes no tribunal, acompanhando o processo com a esperança de que o réu seja responsabilizado de forma exemplar.
O tribunal pode condenar Jhonata Santos de Sousa por feminicídio, com penas que variam de 12 a 30 anos de prisão. A condenação, se confirmada, representará um passo importante na luta por justiça para Idelany e para todas as vítimas de violência doméstica.
O Crime
Naquela madrugada, Jhonata invadiu a residência de sua ex-namorada, Idelany, com quem mantinha um relacionamento tumultuado.
Testemunhas afirmaram que Jhonata matou Idelany devido a desentendimentos sobre o término do namoro e sua insistência em retomar a relação.
Durante uma discussão, ele atacou Idelany com uma faca, desferindo golpes fatais que resultaram na morte da jovem no local. A brutalidade do crime gerou grande comoção e revolta entre os moradores da região.
A Investigação e a Prisão de Jhonata
Após o assassinato, Jhonata fugiu do local, mas a polícia o identificou rapidamente e iniciou uma busca intensa. A investigação, conduzida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), seguiu a linha de feminicídio, considerando o histórico de violência doméstica, bem como as ameaças feitas por Jhonata à vítima.
Dias depois, a polícia prendeu Jhonata em um esconderijo na zona rural de São Luís, após uma operação.
Durante o interrogatório, ele negou as acusações, mas as evidências e os depoimentos das testemunhas corroboraram a versão apresentada pela polícia.
Tags: itaqui-bacanga, Maranhão, São Luís