O corpo de homem identificado apenas como Kerlisson ficou estendido por mais de seis horas nesta segunda-feira (23), no bairro Vila Vitória, em Imperatriz.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra a mãe da vítima revoltada por causa da demora para realizar perícia e remover o corpo do local.
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Nas imagens, a mulher fala que Kerlisson por volta das 16h; no entanto, até o momento, ela não havia conseguido falar com os órgãos responsáveis.
Familiares questionaram, a falta de agilidade do serviço, alegando não apenas o calor intenso da região, mas também o sofrimento dos que aguardavam.
A Perícia Oficial de Imperatriz, em nota, explicou que a demora se deu, principalmente em razão de outras duas ocorrências de crimes em municípios vizinhos.
Por causa da alta demanda, o órgão solicitou uma equipe extra para atender o caso em Imperatriz.
Após a perícia, a equipe encaminhou o corpo ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia e, posteriormente, liberou-o para a família.
As investigações sobre o crime continuam, e a polícia segue em busca de informações que possam levar à prisão dos responsáveis.
Corpo levado em carroça
Em julho deste ano, o Difusora News relatou o caso do corpo de um artesão que um carroceiro transportou em uma carroça, em Imperatriz.
De acordo com os moradores, a perícia havia informado que o rabecão estaria quebrado; consequentemente, não haveria outro veículo disponível para realizar a remoção da vítima.
O corpo de Raimundo Pinto, assassinado a golpes de arma branca, ficou na rua por algumas horas até que, inconformado, um carroceiro levou-o para o IML.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) informou que Imperatriz possuía rabecões, que realizam o transporte de vítimas de mortes violentas.
Na época, o governo disse que havia adquirido dois novos carros tumbas e que também contrataria novos motoristas para iniciar as atividades no município.