Homem é preso em flagrante suspeito de armazenar pornografia infantil 

Um homem foi preso durante a operação ‘Perigo Real’, realizada pela Polícia Federal contra o abuso sexual infantil. Ele estava com material proibido armazenado em seu aparelho celular quando os policiais cumpriam mandado judicial de busca e apreensão na residência de investigado por crimes relacionados ao armazenamento e disponibilização de imagens e vídeos contendo cenas de abuso e exploração sexual infantil.

O inquérito policial investiga crimes cometidos através do aplicativo Telegram, a partir da criação de grupos destinados à troca de mensagens com imagens e fotografias de cunho pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, com participantes de várias localidades do Brasil.

Com a utilização de avançadas ferramentas tecnológicas, além de diferentes meios de obtenção de provas, foi possível rastrear a atuação do investigado na rede mundial de computadores. Os equipamentos e mídias apreendidas foram encaminhados para a realização dos exames periciais, visando à coleta de provas digitais encontradas nos equipamentos eletrônicos.

Se a hipótese for confirmada, o investigado poderá responder, dentre outros, pelos crimes de armazenamento e disponibilização de material pornográfico infantil (arts. 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do adolescente) Esses crimes possuem penas máximas que, se somadas, podem chegar a 10 anos de prisão.

É importante ressaltar que o consumo desse tipo de material não permitido estimula a prática de violência sexual contra crianças, o que pode causar danos psicológicos e sociais irreversíveis às vítimas.

A atuação da Polícia Federal tem como foco principal o combate aos crimes relacionados ao abuso e à exploração sexual infantil, para identificar vítimas vulneráveis e prender abusadores, de modo a interromper o cometimento dessas ações, que afetam diretamente a sociedade e a família brasileiras, especialmente crianças e adolescentes.

A sociedade deve denunciar toda e qualquer violência contra crianças e adolescentes.

As investigações seguem em andamento.

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