O juiz Raphael de Jesus Serra Amorim, titular da 2ª Vara da Comarca de São Mateus, presidiu na última semana uma sessão do Tribunal do Júri na unidade judicial. Na ocasião, foi julgado Wláucio Heverton Canuto de Sales. Ele foi levado a júri popular acusado de ter matado Maria Miriam Evangelista Vieira, com quem vivia maritalmente. Ao final da sessão, o conselho de sentença decidiu pela culpabilidade do réu, que recebeu a pena definitiva de 16 anos de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado.
Destacou a denúncia deste caso que, na data de 24 de junho de 2021, Wláucio teria matado a companheira, na residência do casal. Versou que os dois iniciaram uma forte discussão e, em dado momento, o denunciado teria partido para as vias de fato, utilizando as próprias mãos para estrangular Maria Miriam. A causa da morte da mulher foi asfixia. Após o fato, Wláucio empreendeu fuga, indo abrigar-se na cidade de Timon. Pouco depois, a polícia conseguiu capturá-lo. Ele estaria escondido na casa de sua genitora. Wláucio foi preso em flagrante.
“Parabenizo a atuação da equipe de funcionários da 2° vara da comarca de São Mateus, bem como dos representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública. A resposta estatal a fatos de elevada gravidade, a exemplo de feminicidios, reafirma o compromisso do judiciário local”, ressaltou o magistrado.
Além do juiz que presidiu a sessão, participaram do julgamento a promotora de Justiça Sandra Soares de Pontes e o promotor Thiago Lima Aguiar, titulares, respectivamente, da 2ª e da 1ª Promotorias de Justiça de São Mateus. A advogada Diele de Oliveira Farias atuou como assistente da acusação e o advogado Vinícius Jerônimo Lopes de Oliveira, da Defensoria Pública, trabalhou na defesa do réu.
A sessão de julgamento foi realizada no dia 1º de junho, nas dependências da Câmara de Vereadores de São Mateus. Isto porque o prédio que abriga o fórum da comarca ainda está passando por obras.
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