A greve dos professores da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e Universidade Estadual da Região Tocantina (UEMASUL), completou nesta terça-feira (03), quarenta e um dias de paralisação. A greve tem prejudicado milhares de estudantes que reclamam da falta de aulas e atraso no ano letivo. Mais de 51 mil universitários estão sem aulas.
Na manhã desta segunda-feira (02), representantes do Ministério Público do Maranhão, os reitores da UEMA e UEMASUL e o sindicato dos professores se reuniram novamente para tentar mediar as negociações. No entanto, até o momento, não houve avanço na conciliação entre o sindicato e o governo, e a greve continua.
De acordo com o sindicato dos professores a UEMA conta com 800 professores efetivados e 600 professores com contratos temporários, já a UEMASUL conta com 151 professores efetivados e 152 professores temporários.
Os professores cobram, do governo do Maranhão, a realização de concurso público para a recomposição do quadro de professores efetivos, a nomeação de professores já concursados e melhorias estruturais nos campus.
Em protesto, o Sindicato dos professores da UEMA e UEMASUL pedem ainda reajuste salarial de 50,28% e afirmam que o salário está defasado há 10 anos. Dizem ainda que o governo retirou R$ 168 milhões do orçamento das universidades estaduais no primeiro semestre deste ano, sucateando ainda mais as instituições.
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