A greve dos professores da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e Universidade Estadual da Região Tocantina (UEMASUL), completa nesta sexta-feira (22), um mês de paralisação. A greve tem prejudicado milhares de estudantes que reclamam da falta de aulas e atraso no ano letivo.
A paralisação começou no dia 24 de agosto e até o momento não há previsão de quando a greve vai acabar. Os professores cobram, do governo do Maranhão, a realização de concurso público para a recomposição do quadro de professores efetivos, a nomeação de professores já concursados e melhorias estruturais nos campus.
Em protesto, o Sindicato dos professores da UEMA e UEMASUL pedem ainda reajuste salarial de 50,28% e afirmam que o salário está defasado há 10 anos. Dizem ainda que o governo retirou R$ 168 milhões do orçamento das universidades estaduais no primeiro semestre deste ano, ‘sucateando ainda mais as instituições’.
O Ministério Público do Maranhão diz que irá realizar uma audiência pública, em meio às negociações entre as partes.
Tags: 10 anos de atrasos, 168 milhões do orçamento, salarios defasados, uema, uemasul