Uma data para refletir, sensibilizar e conscientizar sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Neste domingo (2) é comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A referência foi definida pela Organização das Nações Unidas (ONU). Neste dia, a sociedade é chamada a refletir sobre o tema. O Governo do Estado apoia uma série de pesquisas sobre o TEA e impulsiona o debate sobre o assunto a partir de ações da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).
“É uma data importante, pois muitas pessoas não compreendem o que é o Transtorno do Espectro Autista. Entendemos que é fundamental a propagação de toda informação e com qualidade. Ao apoiar as pesquisas neste viés, a Fapema estimula e consolida os debates, reforça a divulgação e proporciona a disseminação do conhecimento. Por meio das pesquisas, temos mais um meio para entendermos melhor o transtorno. O Governo do Estado garante que estes estudos possam ser concretizados e, com isso, o Maranhão avança nas pesquisas sobre o autismo”, pontuou o presidente da Fapema, Nordman Wall.
Muitos não compreendem o que é o Transtorno do Espectro Autista, portanto, é fundamental as discussões e divulgação de pesquisas, estudos e afins sobre o tema. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, uma em cada 160 crianças são autistas. Paralelamente, segundo a instituição, houve um aumento da conscientização sobre o tema e a maior busca pelo diagnóstico.
No estudo “Diagnóstico precoce do autismo infantil: Conhecimento e práticas de enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde”, uma das pesquisas apoiadas pela Fapema, a pesquisadora Najra Danny Pereira Lima, tem como objetivo avaliar o conhecimento e as práticas de enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde sobre o diagnóstico precoce do autismo.
“Sabemos que há uma precariedade nas ações de saúde voltadas para o rastreamento e diagnóstico precoce dos distúrbios do desenvolvimento. O estudo poderá alertar aos gestores em saúde e aos profissionais atuantes na Atenção Primária à Saúde, sobre a necessidade de desenvolver habilidades e ações que possibilitem diagnosticar precocemente o autismo infantil”, explicou, em sua justificativa, Najra Lima.
Além das pesquisas, a Fapema também apoiou a edição do livro “Transtorno do Espectro Autista: uma parte de mim, não o todo – o acompanhamento psicossocioeducacional em saúde”, da enfermeira Francidalva Carvalha Filha. A obra, de 12 capítulos, apresenta resultados de pesquisas realizadas em municípios maranhenses e conta a história de vida de pessoas e familiares que vivenciam o processo de apresentar-se no Espectro Autista. Com a obra, a autora que é professora da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), campus Balsas, busca desmitificar o assunto e fortalecer a inclusão de outras pessoas na mesma situação.
Fonte: Assessoria Governo do Estado do Maranhão