“Todas as mães são testemunhas que ele prometeu a nova turma”. Este desabafo é de Thaynara Ferreira, 30 anos, que trabalha como auxiliar administrativo. Ela está à procura de uma vaga no Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) Integral Bilíngue de São Luís para sua sobrinha, a pequena Lara Luz, 5 anos.
Thaynara e outras 17 mães passaram pelo processo de pré-matrícula, mas enfrentam dificuldades para matricular os filhos na escola. Ela contou ao Difusora ON que as mães se reuniram com vice-governador para uma reivindicar uma nova proposta. O encontro aconteceu na última sexta-feira (19), no Palácio dos Leões.
“Ele (Felipe Camarão) garantiu a abertura de uma nova turma. Também garantiu às mães que já têm filhos que estudam lá, que essas mães têm prioridade pra fazer matrícula e que elas não deveriam passar por esse processo, porque a escola tem a obrigação de dar preferência pra essas crianças”, relatou.
De acordo com o edital emitido pelo IEMA, a escola abriu 50 vagas para pré-matrícula do 1° ano do ensino fundamental, em São Luís. O documento mostra que a metade das vagas são imediatas e a outra metade para cadastro reserva.
A coordenação do Instituto disse às mães ainda que outro motivo pelo qual não iriam abrir vagas para a turma é que não tinha sala disponível para a ministração das aulas.
O grupo de mães foi orientado a se dirigir à escola para iniciar o processo de admissão das crianças, mas chegando lá, diretoria se recusou de fazer a matrícula das crianças.
“Ela disse que o que estávamos dizendo não base nenhuma, que se fosse fazer matrícula de uns, teria que fazer para outras também, principalmente quem está na lista de espera”, destacou Thaynara.
Em uma conversa por aplicativo de mensagens, uma das mães tenta agendar outra reunião com o representante do governo para solucionar o caso. Durante a conversa, ela relembra que precisou esperar pelo atendimento por quatro horas na última reunião e disse que mesmo solicitando urgência, pediram pra ela aguardar a disponibilidade da agenda do gestor.
O Difusora ON solicitou nota a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) a respeito da denúncia, mas até o momento não obteve retorno.
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