As operações de resgate às vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira são feitas por meio de duas técnicas de mergulho, devido aos destroços e à profundidade do Rio Tocantins, que chega a superar os 40 metros.
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Segundo a Marinha do Brasil, a primeira técnica é o mergulho autônomo, utilizado para, inicialmente, identificar e marcar os pontos de interesse. A segunda corresponde ao mergulho a ar dependente, que permite que a área demarcada pela técnica anterior seja explorada.
O mergulho a ar dependente possibilita que o mergulhador permaneça mais tempo em profundidade, aumentando a eficiência nas buscas. Para essa modalidade, são designados três mergulhadores:
- O principal, também conhecido como “vermelho”, que realiza o trabalho de resgate;
- O “amarelo”, responsável pela segurança do principal caso ocorra alguma intercorrência;
- O “verde”, que atua como reserva do resgatista.
Segundo o Chefe do Destacamento de mergulhadores, Capitão de Mar e Guerra Albino Manoel Borges Santos, essa técnica também conta com vários aparatos próprios
explica Albino.
Por exemplo, a tradicional máscara é substituída por capacete. Com ele, o mergulhador consegue receber o ar que vem da superfície”,
Vítimas
Subiu para 14 o número de mortos após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Outras 3 pessoas seguem desaparecidas.
O corpo da 14ª vítima foi resgatado por mergulhadores na manhã deste sábado (4), próximo aos destroços da ponte, no Rio Tocantins.
As buscas submersas pelas vítimas do desabamento foram retomadas na manhã desta sexta-feira (3) após uma suspensão temporária. Segundo a Marinha do Brasil, a interrupção foi necessária devido à abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito.
Tags: desabamento, Maranhão, ponte, tocantins