Colapso da ponte impacta economia de Estreito e Aguiarnópolis-TO

O desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek, ocorrido em 22 de dezembro, trouxe não apenas tragédias humanas, mas também um colapso econômico para as cidades de Estreito–MA e Aguiarnópolis–TO.

Empresários locais relatam quedas abruptas no faturamento, com perdas de até 90%, especialmente em setores como postos de combustíveis, borracharias e restaurantes, segundo Bernardo Maciel, vice-presidente da Associação Comercial de Estreito.

Além dos estabelecimentos que dependem diretamente do trânsito de veículos, a construção civil foi seriamente comprometida. A falta de areia impactou a venda de materiais como cimento e a continuidade das obras, afetando a cadeia produtiva, assim como a geração de empregos.

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afirmou Maciel, destacando o efeito cascata da interrupção logística.

“Se não vendemos areia, não vendemos cimento, e os pedreiros não trabalham. Isso impacta toda a população”,

Empresários em busca de alternativas

Thiago Wendler, empresário com 80 colaboradores, relata a necessidade de dar férias e renegociar pagamentos com fornecedores devido à falta de fluxo de caixa. A situação é tão crítica que ele considera mudar a sede da empresa para outra cidade.

explicou Wendler.

“Estamos protelando os boletos porque não temos recurso e nem previsão de quando voltaremos a ter. Estamos estudando a possibilidade de mudar de cidade para manter as atividades”,

Por isso, Marlon Reis, advogado das associações comerciais locais, reforça que o cenário exige atenção imediata. “É essencial ouvir as dores da comunidade. Além das tragédias humanas, enfrentamos um colapso econômico. Precisamos cobrar providências das autoridades,” enfatizou.

Com a interligação entre Maranhão e Tocantins interrompida, a mobilidade e a circulação de mercadorias caíram drasticamente, ampliando os desafios para a recuperação econômica. Empresários e lideranças locais seguem buscando soluções para mitigar os impactos enquanto pressionam por respostas rápidas das autoridades.

Tags: aguiarnopolis, Economia, estreito, Ponte JK