Longas filas de caminhões tomam conta do Porto do Itaqui-Bacanga, em São Luís. Como consequência, os veículos carregados de soja e milho que serão levados ao mercado internacional, precisam esperar na fila, no acostamento da BR-135.
Com isso, a média de espera que era de até 24 horas agora pode chegar até uma semana.
Segundo a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), a espera dos caminhoneiros ocorre devido ao espaço para alojar o elevado número de grãos. Ademais, alegam que a principal região que envolve o Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia está no pico da safra de grãos, o que ocasiona um volume maior de cargas. Assim, essa agitação deve seguir até setembro deste ano.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Produtores de Balsas, Daniel Gess, o porto está sobrecarregado e sem local para atracação de navios, necessitando da construção de novos berços para a descarga do volume de soja, milho de todo o estado.
Aos caminhoneiros, a demora tem gerado desgaste e prejuízo com o custeio de estacionamento e alimentação.
Este ano o Maranhão colheu mais de 7 milhões de toneladas de soja e milho, um aumento de 7,8% em relação ao ano passado.
A Tv Difusora solicitou posicionamento da EMAP, mas até o momento não houve resposta.
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