O título de Patrimônio Natural da Humanidade, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, nesta sexta-feira (26), é a coroação de um trabalho coletivo que foi iniciado no início de 2023, com a entrega do Dossiê de Candidatura pela delegação brasileira à Unesco.
As ações que culminaram na conquista do terceiro título de patrimônio mundial da Unesco para o Maranhão teve a participação de muitos atores e foram coordenadas pelo ex-secretário de Estado do Turismo, Paulo Matos.
“Esse título é fruto de um trabalho coletivo e de um esforço concentrado de diversos setores, que se dedicaram a demonstrar ao mundo o valor incomparável desta região”, pontuou Matos.
“Juntos, articulamos esforços para garantir que todos os critérios exigidos fossem atendidos, enfatizando a conservação ambiental, a gestão sustentável e o envolvimento das comunidades locais”, completou o ex-secretário.
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Além do ex-secretário de Turismo, nomes como o do ex-presidente José Sarney e do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, também tiveram participação decisiva no processo de candidatura, devido ao respaldo político e diplomático para a candidatura junto à Unesco.
Quem também manifestou apoio e contribuiu durante o processo de candidatura, foi a atual ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Responsabilidades após o título
O ex-secretário Paulo Matos chamou a atenção para a importância de que o título de Patrimônio Natural da Humanidade não seja apenas um símbolo de prestígio, mas que possa contribuir com a proteção e preservação dos Lençóis Maranhenses. “Este é um ecossistema frágil e único, que precisa ser cuidadosamente gerido para que as gerações futuras possam continuar a desfrutar de sua beleza e biodiversidade”, destacou.
Além de aumentar a visibilidade global dos Lençóis Maranhenses, o título de Patrimônio Natural da Humanidade traz novos desafios e oportunidades para o ecossistema. Após a conquista desta sexta-feira, espera-se um aumento significativo no fluxo de turistas, o que exigirá uma infraestrutura adequada e uma gestão eficaz para evitar impactos negativos no meio ambiente.