Houve redução nos números de casos prováveis de dengue, zika e chikungunya no Maranhão. É o que mostra o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde. Quando comparados os dados atuais aos do mesmo período do ano passado, o relatório mostra queda nos números das chamadas arboviroses (doenças transmitidas por mosquitos).

Entre os dias 31 de dezembro e 14 de janeiro de 2024, período referenciado no boletim, foram confirmados 18 casos de dengue e 02 de chikungunya, mas nenhum de zika vírus foi notificado. Além disso, duas mortes estão em investigação e podem ter sido causadas por dengue. Os números apontam uma redução de mais de 65% nos casos de dengue e chikungunya e de 100% nos de zika vírus, mas as autoridades de saúde seguem em alerta, principalmente na Grande Ilha.

Dados da Superintendência de Vigilância Sanitária Epidemiológica e Sanitária de São Luís, mostram que mais da metade dos casos de arboviroses notificados no Maranhão ano passado foram registrados na capital. Foram mais de 3 mil. Os números motivaram, ainda em dezembro, uma série de ações do órgão para conscientizar a população sobre as medidas de combate que ajudam a evitar que o mosquito Aedes aegypt, transmissor das doenças, se prolifere causando epidemias.

Vacina contra a dengue a caminho

Outra notícia sobre o tema foi a chegada das primeiras doses de vacina contra a dengue ao Brasil. Mais de 6,5 milhões de doses foram adquiridas pelo Ministério da Saúde e devem ser entregues pela farmacêutica japonesa Takeda até o mês de novembro. Neste primeiro momento, as cidades com mais de 100 mil habitantes e com registros recentes de epidemias vão ser priorizadas. A expectativa do ministério é vacinar mais de 3 milhões de brasileiros ainda neste ano. A aplicação do imunizante será gratuita e o cronograma será revelado pela pasta nos próximos meses.

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