Acusado de assalto à SICOOB é condenado pela Justiça

O juiz Raphael Leite Guedes (4ª Vara de Santa Inês) condenou um dos acusados do roubo Domingos C. C. vulgo “Carlinhos”, 35 anos, pelo assalto à uma instituição financeira, ocorrido na companhia de mais quatro homens, no dia 13 de maio do ano passado, em Santa Inês.

Os acusados responderam a ação penal pública proposta pelo Ministério Público do Estado do Maranhão. O juiz julgou concedeu, parcialmente, o pedido ministerial e condenou Domingos C. C. e absolveu Gilberto, diante da insuficiência de provas em relação a sua autoria no crime.

O juiz determinou a pena privativa de liberdade de dez anos de reclusão, em regime fechado, para o início do cumprimento da pena privativa de liberdade, em estabelecimento indicado pela SEAP, pelo crime previsito no artigo 157 do Código Penal: “subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência”, com duas ou mais pessoas.

Os comparsas dos denunciados, de apelidos “Cigano ou Miqueas” ou “Luquita”, que dirigiu o carro que levou os comparsas à SICOOB no dia do crime, e “Louro” não foram identificados, e por isso não foram denunciados pelo crime. Já Nilton C. F. A., vulgo “Velho”, foi morto em troca de tiros entre ele e um vigilante, durante uma tentativa de assalto à agência do SICOOB de São Mateus/MA, motivo de não ter sido denunciado.

ASSALTO COM AMEAÇA E USO DE ARMA DE FOGO

O crime foi praticado por volta das 11h20min. Segundo informações do processo, Domingos C. C. e Gilberto G. O., com Nilton C. F. A., vulgo “Velho”, “Cigano” e “Louro”, após ameaça armada a quatro vítimas, roubaram a quantia aproximada de R$ 650 mil, um revólver calibre 38, e mais seis munições de propriedade da CEFOR e um aparelho celular.

Domingos se juntou a Gilberto e entraram na agência como se fossem clientes. Após pouco tempo, Gilberto sacou sua arma de fogo, tipo pistola, anunciou o assalto, rendeu o vigilante da agência, pegando sua arma e munições para o comparsa Domingos. Enquanto Domingos ficou com vigilante, Gilberto ordenou que três vítimas o levassem até a sala do cofre da agência, onde roubou o valor de R$ 650 mil.  

O bando colocou o dinheiro em uma sacola e uma caixa de papelão e fugiu. A moto usada no crime foi fornecida pelo comparsa conhecido como “Louro”, que a entregou a Domingos, em frente ao Armazém Paraíba. Domingos foi preso pela polícia e em seu interrogatório confessou o assalto, e disse os nomes e apelidos dos seus comparsas. Contou também que ficou com R$ 60 mil, mesmo valor que cada um dos comparsas recebeu pelo crime.

Fonte: TJMA

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