O Maranhão é um dos estados selecionados que irá receber R$45 milhões do Fundo Amazônia. A verba é destinada a projetos de apoio ao Corpo de Bombeiros para prevenção e combate a incêndios.
O estado é o oitavo da Amazônia Legal a receber o repasse de R$ 405 milhões para ações de fortalecimento institucional e combate aos desafios das mudanças climáticas.
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Os recursos serão voltados para a abertura de sete novas unidades do Corpo de Bombeiros nos municípios de Alto Parnaíba, Buriticupu, Colinas, Cururupu, São Domingos do Azeitão, São Mateus do Maranhão e Zé Doca, explica o governador do Maranhão, Carlos Brandão.
“A gente vai poder chegar em mais municípios e atender melhor no combate aos incêndios”, enfatizou.
Em 2024, o Maranhão foi o quinto estado mais atingido por incêndios, segundo o Monitor do Fogo do Mapbiomas. Ao longo do ano, foram mais 2,1 milhões de hectares afetados pelo fogo.
Segundo o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), João Paulo Capobianco, a intenção é alinhar o governo federal e os governos estaduais, assegurando a capacidade de resposta imediata de todos.
“Se você deixar os incêndios atingirem grandes proporções é muito mais difícil reverter. Descentralizando as suas equipes, mais rapidamente, o estado poderá estar na linha de frente”, acrescentou.
Prevenção e combate
O Maranhão está entre os 8 estados contemplados desde a retomada do fundo e do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), em 2023. Os outros estados foram: Rondônia, Acre, Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Maranhão e Mato Grosso.
Segundo Capobianco, o objetivo é que toda a Amazônia Legal receba o apoio para ações de prevenção e combate a incêndios florestais.
Acordo
Durante a cerimônia de assinatura do acordo de cooperação entre o governo do Maranhão, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – executor do Fundo Amazônia – e o MMA, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, alertou a participação de todos devido os obstáculos no combate às mudanças climáticas.
Segundo o presidente, “não podemos pensar que somente o Ibama vai dar conta do recado”, que na verdade todas as esferas precisam estar preparadas: “para fazer o primeiro combate”, destacou.
Fonte: Agência Brasil.