Mesmo com a redução, o Ministério da Saúde ressalva a continuidade no combate ao Aedes aegypti.
Mesmo com a redução, o Ministério da Saúde ressalva a continuidade no combate ao Aedes aegypti.
De janeiro à setembro deste ano, o Maranhão reduziu cerca de 52% dos casos de dengue, comparado ao ano de 2024, que totalizou 11,1 mil registros. Atualmente, o estado registra 5,3 mil casos prováveis de dengue.
Em 2024, o estado registrou sete mortes pela contaminação do mosquito Aedes aegypti, enquanto neste ano, foram registrados três mortes confirmadas.
Em novembro, o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional na prevenção da doença: “Não dê chance para a dengue, zika e chikungunya”. Foram ofertados mais de R$183,5 milhões para melhorias no recurso de novas tecnologias de controle vetorial por todo o Brasil.
Em todo o país, o Ministério mobilizou 150 centros de hidratação em cidades com alto índice de casos. Foram ofertados para a população 2,3 milhões de sais de reidratação oral, 1,3 milhão de testes para diagnóstico e 1,2 mil nebulizadores portáteis que bloqueiam a transmissão do vírus.
“Mesmo com essa melhora, não podemos baixar a guarda. A dengue continua sendo a principal endemia do país, e o impacto das mudanças climáticas amplia o risco de transmissão em regiões onde antes o mosquito não existia”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
