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Mais de 500 servidores enfrentam bloqueios em salários após falhas de recadastramento de Censo

Servidores ativos e aposentados estão sem receber salários por falhas em processo de Censo Previdenciário.

Cerca de 500 servidores da educação e de outras categorias do município de São Luís entre ativos e aposentados estão com salários bloqueados. A situação ocorreu devido a falhas no processo de recadastramento obrigatório dos trabalhadores junto à Prefeitura Municipal de São Luís, através do Censo Previdenciário.

Entre os afetados está a professora Ilana Sousa, que há três meses não recebe o salário, mesmo continuando a exercer normalmente suas funções. Segundo ela, o bloqueio ocorreu após a não aceitação de documentos apresentados no processo de recadastramento. “Não tive meus documentos aceitos porque não deveria ser apresentados a minha chefe imediata, mas sim pelo superintendente de Recursos Humanos. Eu pedi que recebessem os que eu já tinha ficando apenas uma pendência posterior, o que não foi aceito. Meu processo nem foi iniciado”, disse a professora.

A professora aposentada Joselene Serra, também se encontra sem salário na conta. Mesmo já estando no processo de aposentadoria ela não foi informada sobre o recadastramento. “Estou com contas para pagar, empréstimo e não sei como resolver porque não tenho nenhuma informação de como resolver”, disse.

Os afetados buscaram informações e seus direitos junto ao Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Pública Municipal-Sindeducação para que o recadastramento do Censo seja reaberto e os profissionais possam regularizar suas situações documentais.

A diretora do Sindeducação, Rose Costa, informou que a assessoria jurídica da entidade foi acionada, bem como também buscou entender junto a Secretaria de Educação os problemas ocasionados a classe. “Buscamos a Semed, mas ainda ainda não tivemos nenhum retorno dessa problemática e de como poderemos auxiliar os professores a darem continuidade ao processo”, enfatizou.

Além dos salários mensais, valores referentes ao 13º salário também permanecem retidos, agravando a situação financeira das famílias, especialmente no fim do ano.

De acordo com o Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Pública Municipal de São Luís (Sindeducação), o problema foi intensificado pela falta de ampla divulgação do recadastramento e pela exigência de documentos que, em alguns casos, a própria administração municipal não conseguiu fornecer.

Diante da ausência de solução administrativa, o Sindeducação ingressou, no dia 10 de dezembro de 2025, com uma ação judicial na Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, solicitando providências urgentes para a liberação dos salários e a retomada do recadastramento sem prejuízo à renda dos servidores. O processo tramita sob o número 0910758-83.2025.8.10.0001 e, segundo o sindicato, segue sendo acompanhado de forma prioritária pela diretoria e pela assessoria jurídica da entidade.

O Portal Difusora enviou nota a Prefeitura Municipal de São Luís, por meio da Semed, mas ainda não obteve respostas.

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