Organizações criminosas teriam movimentado cerca de R$ 210 milhões nos últimos cinco anos.
Organizações criminosas teriam movimentado cerca de R$ 210 milhões nos últimos cinco anos.
Duas operações simultâneas da Polícia Federal está sendo realizada no Maranhão, em São Luís, nesta terça-feira (20), no combate a organizações criminosas envolvidas em crimes financeiros, fraudes cibernéticas, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
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A operação ocorre simultaneamente nos estados: Maranhão, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, onde estão sendo cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão.
A justiça determinou que bens e valores que estejam em nome dos investigados, de pessoas interpostas (laranjas) e de empresas ligadas aos grupos criminosos.
Segundo a Polícia Federal, a primeira ação, denominada Operação Cryptoscam, desarticulou uma organização criminosa entre familiares em Ponta Grossa/PR, com atuação desde 2010. Onde o grupo realizava fraudes bancárias e furtos de criptoativos por meio de ataques cibernéticos.
As investigações iniciaram, após um furto de US$ 1,4 milhão em criptoativos de um cidadão de Singapura, com base em informações recebidas pelo canal de cooperação internacional.
A Polícia Federal conseguiu identificar que o grupo estava em Balneário Camboriú/SC em 2021, onde valores ilícitos eram ocultos em nome de “laranjas” por meio de aquisição de imóveis de alto padrão, veículos de luxo e em criptoativos. O grupo criminoso movimentou cerca de R$ 100 milhões entre 2020 e 2025.
Alguns dos investigados também estão envolvidos em ataque cibernético que em 2020, atingiu 150 contas bancárias da Caixa Econômica Federal, vinculadas a 40 prefeituras.
Na Operação Wet Cleaning, uma mulher foi presa apontada como uma das maiores estelionatárias do Brasil, por aplicar diversos golpes contra a Caixa Econômica Federal.
Segundo a investigação o grupo realizou furto de caixas eletrônicos, fraudes cibernéticas, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal também investigou que o grupo utilizou empresas diversas empresas para lavagem de dinheiros nas áreas de construção civil, informática e transporte de cargas. Com o crime, a organização criminosa movimentou aproximadamente R$ 110 milhões em criptoativos.
Mandados Judiciais: