Crime ocorreu em frente a um condomínio no Centro de Açailândia
Crime ocorreu em frente a um condomínio no Centro de Açailândia
O Poder Judiciário de Açailândia, por meio da 1ª Vara Criminal, agendou para o dia 2 de abril o julgamento de Jhonnatan Silva , acusado de tentar matar Gabriel Nascimento após, confirmado, tê-lo confundido com um ladrão. O caso, ocorrido em dezembro de 2021, ganhou repercussão nacional devido à possível motivação racial.
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Segundo a denúncia, o crime ocorreu por volta das 6h20 , em frente a um condomínio no Centro de Açailândia. Gabriel saiu de casa para verificar seu carro, um Chevrolet Agile , antes de viajar. Ao entrar no veículo e se deslocar do banco do motorista para o passageiro, foi abordado por Jhonnatan e Ana Paula Vidal , que estavam em um BMW.
O casal teria presumido que Gabriel, por seu coro de pele, estaria furtando o carro. Ignorando a explicação da vítima, que afirmou ser morador do prédio em frente e dono do veículo, eles iniciaram uma agressão física.
Jhonnatan teria retirado Gabriel do carro à força, desferindo socos, chutes e tentando asfixiá-lo. Ana Paula, segundo o Ministério Público, pressionou o tórax e o abdômen da vítima com os joelhos, dificultando sua respiração.
Câmeras de segurança registraram a sequência das agressões. As imagens mostram Jhonnatan empurrando Gabriel, derrubando-o e pisando sobre seu pescoço. Ana Paula, ao fundo, teria incentivado a violência, dizendo frases como “não deixa ele escapar” .
A polícia só processou após a chegada de uma testemunha, vizinha de Gabriel, que confirmou que ele era o proprietário do veículo. Diante da insistência do morador, Jhonnatan e Ana Paula soltaram a vítima e alegaram estar apenas tentando “garantir a segurança do local”.
O caso foi denunciado à Polícia Civil por Gabriel. Ana Paula negou ter tentado asfixiá-lo, enquanto Jhonnatan não compareceu para prestar depoimento, apesar de ter sido intimado.
O júri será presidido pelo juiz Nelson Luiz Dias Dourado Araújo , titular da 1ª Vara Criminal de Açailândia. O processo contra Ana Paula Vidal foi desmembrado, e ela não será submetida a julgamento popular.
Fonte: TJMA
