Apesar da ideia de que os idosos seriam os mais afetados por golpes virtuais, os dados mostram outra realidade. Uma pesquisa realizada pelo DataSenado, que ouviu quase 22 mil pessoas em 2023, apontou que os principais alvos são os jovens entre 16 e 29 anos. Esse grupo representa 27% das vítimas. Já os idosos, com mais de 60 anos, somam 16% dos casos.
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O tipo de golpe varia conforme a faixa etária. No caso dos mais velhos, os crimes geralmente são enquadrados como estelionato. São fraudes que envolvem clonagem de cartões, golpe do Pix, centrais de banco falsas, além de roubo de dados por telefone e internet. Os criminosos usam estratégias cada vez mais sofisticadas, muitas vezes explorando informações disponíveis nas redes sociais.
Já os jovens, que estão mais conectados e ativos nas plataformas digitais, acabam expostos a diferentes armadilhas, como golpes em redes sociais, links falsos e promoções enganosas.
Segundo o Cetic, centro ligado à Unesco, 99% dos jovens entre 16 e 24 anos usam a internet todos os dias ou quase todos os dias. Na faixa dos 10 aos 15 anos, o índice é de 96%. Entre os idosos, o percentual cai para 88%.
O DataSenado também apontou que 24% dos brasileiros com mais de 16 anos já foram vítimas de algum tipo de golpe digital. Isso representa mais de 40 milhões de pessoas que perderam dinheiro por conta de crimes cibernéticos.
Os dados reforçam a importância de medidas de proteção e de educação digital para todas as idades. A prevenção ainda é a melhor forma de evitar prejuízos.
Fonte: Agência Senado