Ao menos 89 pessoas morreram após homens-bomba ligados ao ISIS detonarem duas bombas em cemitério
Ao menos 89 pessoas morreram após homens-bomba ligados ao ISIS detonarem duas bombas em cemitério
O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, prometeu uma retaliação depois do ataque a bomba na cidade de Kerman, que feriu 280 pessoas e matou aproximadamente 89, na quarta-feira (3.).
A dupla explosão ocorreu durante uma cerimônia em memória do General Qassem Soleimani, quando centenas prestavam homenagens e protestavam com bandeiras com os dizeres “Morte à América” e “Morte a Israel”.
Segundo Raisi, os inimigos de seu país verão “o poder do Irã” e seu exército “irá decidir a hora e o lugar para agir”.
O ISIS assumiu a autoria do bombardeio, que foi executado com a explosão de cintos portados por homens-bomba, que se infiltraram em meio à multidão presente no cemitério.
Qasem Soleimani liderava a Força Quds, divisão da Guarda Revolucionária do Irã responsável por operações militares e de espionagem fora do país. Ele foi morto durante uma visita ao Iraque em 2020, para encontrar o então primeiro-ministro do país, Adil Abdul-Mahdi. À época, os Estados Unidos assumiram a autoria da morte de Soleimani.
